DEL CUIDADO PALIATIVO EN FONOAUDIOLOGIA
Os Cuidados Paliativos adotam uma abordagem humanista e integrada para o tratamento de pacientes sem possibilidade de cura, reduzindo os sintomas e aumentando a qualidade de vida. Para isto necessita-se de uma equipe multiprofissional apta a compreender todas as necessidades físicas, psicológicas e espirituais presentes nestes casos.
Cabe ao fonoaudiólogo contribuir com seus conhecimentos específicos para maximizar a deglutição, adaptá-la e ou preservar com segurança o prazer da alimentação por via oral, bem como ajudar o paciente a restabelecer ou adaptar sua comunicação, visando a uma maior integração social e familiar. Depois de tomada a decisão junto aos demais profissionais da equipe, o fonoaudiólogo orienta o paciente e seus familiares a fim de desenvolver suas potencialidades, de uma maneira humanizada, respeitando suas expectativas e os limites da doença avançada.
A comunicação é uma troca de sentimentos, conhecimentos e necessidades entre duas ou mais pessoas.
O tratamento da disfagia em Cuidados Paliativos, embora possa apresentar caráter curativo, é predominantemente readaptativo e paliativo, exigindo a atuação de uma equipe multidisciplinar.3
O fonoaudiólogo sugere posturas de cabeça ou mudanças de posição para uma deglutição segura; modifica, quando necessário, a consistência dos alimentos; e pode, por exemplo, espessar os líquidos ou amolecer os sólidos, dependendo dos achados da avaliação. Realiza estimulações passivas e exercícios ativos com o intuito de melhorar os aspectos da deglutição.3,8
Assim, quando a alimentação via oral não é mais possível, cabe aos profissionais exporem as alternativas razoáveis à alimentação, explicando as vantagens e as desvantagens de cada método, tentando, desta forma, minimizar a angústia e o sofrimento do doente e da família.3,8
Porém, quando um doente se aproxima da morte, a ingestão de comida e fluidos diminui sensivelmente.3
Voz e Fala: "Me Comunicar é ainda mais importante nesta fase da minha vida!".
Começo este capítulo citando no título uma frase dita por um dos pacientes atendidos no Núcleo de Cuidados Paliativos. Isto é preocupante quando sabemos que grande parte do número de pacientes atendidos apresenta tumores de cabeça e pescoço, os quais provocam sequelas na voz e na fala.
Desta forma, as alterações vocais passam a ser consideradas como possíveis sequelas dos tratamentos cirúrgicos e irradiantes, sendo necessárias abordagens específicas de avaliação e reabilitação por parte dos fonoaudiólogos.9,10
Os distúrbios vocais podem estar relacionados a comprometimentos de natureza diversa, basicamente decorrentes das sequelas dos tratamentos e, principalmente, das adaptações desenvolvidas na tentativa de superar as limitações impostas pelos mesmos. É importante referir-se também à variabilidade de mecanismos compensatórios desenvolvidos por estes pacientes.8,9,10
Citamos alguns exemplos de tumores que causam alterações na comunicação dos pacientes atendidos no ambulatório do núcleo de Cuidados Paliativos do HUPE:
Tumores, como de parótida submandibular e do conduto auditivo externo que podem causar paralisia facial e trismo, que levam a alteração na fala;11
Tumores de lábios e língua que comprometem a articulação;11
Tumores em seio maxilar, que comprometem os pontos articulatórios da fala e também a ressonância na voz.11
Câncer de pulmão e esôfago, que podem causar paralisia de pregas vocais quando acometem o nervo laríngeo recorrente.
Cabe ao profissional da fonoaudiologia desenvolver estratégias na área da comunicação, seja através da (re)adaptação da linguagem oral como também no estabelecimento de uma comunicação efetiva não-verbal, garantindo ao doente uma melhor qualidade de vida e melhora na interrelação deste com seus familiares e equipe.
VER MAS EN http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=333
TOMADO DE:
A VIVÊNCIA DA FONOAUDIOLOGIA NA EQUIPE DE CUIDADOS PALIATIVOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RIO DE JANEIRO
Andréa dos S. Calheiros1
Christiane L. de Albuquerque2
1. Fonoaudióloga; Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar; Preceptora de Fononcologia da residência em Fonoaudiologia do HUPE/UERJ.
2. Doutoranda em Clínica Médica / Terapia Intensiva FM-UFRJ; Mestre em Ciências Médicas pela FCM - UERJ; Pós-graduaçao em M.O. - Disfagia pelo CEFAC- RJ.
Andréa dos S. Calheiros
Rua Alecrim 722
Rio de Janeiro - RJ. CEP 21221-050
Telefones:(21)3391-0905,(21)7816-2324
E-mail: andreacalheiros@gmail.com
Cabe ao fonoaudiólogo contribuir com seus conhecimentos específicos para maximizar a deglutição, adaptá-la e ou preservar com segurança o prazer da alimentação por via oral, bem como ajudar o paciente a restabelecer ou adaptar sua comunicação, visando a uma maior integração social e familiar. Depois de tomada a decisão junto aos demais profissionais da equipe, o fonoaudiólogo orienta o paciente e seus familiares a fim de desenvolver suas potencialidades, de uma maneira humanizada, respeitando suas expectativas e os limites da doença avançada.
A comunicação é uma troca de sentimentos, conhecimentos e necessidades entre duas ou mais pessoas.
O tratamento da disfagia em Cuidados Paliativos, embora possa apresentar caráter curativo, é predominantemente readaptativo e paliativo, exigindo a atuação de uma equipe multidisciplinar.3
O fonoaudiólogo sugere posturas de cabeça ou mudanças de posição para uma deglutição segura; modifica, quando necessário, a consistência dos alimentos; e pode, por exemplo, espessar os líquidos ou amolecer os sólidos, dependendo dos achados da avaliação. Realiza estimulações passivas e exercícios ativos com o intuito de melhorar os aspectos da deglutição.3,8
Assim, quando a alimentação via oral não é mais possível, cabe aos profissionais exporem as alternativas razoáveis à alimentação, explicando as vantagens e as desvantagens de cada método, tentando, desta forma, minimizar a angústia e o sofrimento do doente e da família.3,8
Porém, quando um doente se aproxima da morte, a ingestão de comida e fluidos diminui sensivelmente.3
Voz e Fala: "Me Comunicar é ainda mais importante nesta fase da minha vida!".
Começo este capítulo citando no título uma frase dita por um dos pacientes atendidos no Núcleo de Cuidados Paliativos. Isto é preocupante quando sabemos que grande parte do número de pacientes atendidos apresenta tumores de cabeça e pescoço, os quais provocam sequelas na voz e na fala.
Desta forma, as alterações vocais passam a ser consideradas como possíveis sequelas dos tratamentos cirúrgicos e irradiantes, sendo necessárias abordagens específicas de avaliação e reabilitação por parte dos fonoaudiólogos.9,10
Os distúrbios vocais podem estar relacionados a comprometimentos de natureza diversa, basicamente decorrentes das sequelas dos tratamentos e, principalmente, das adaptações desenvolvidas na tentativa de superar as limitações impostas pelos mesmos. É importante referir-se também à variabilidade de mecanismos compensatórios desenvolvidos por estes pacientes.8,9,10
Citamos alguns exemplos de tumores que causam alterações na comunicação dos pacientes atendidos no ambulatório do núcleo de Cuidados Paliativos do HUPE:
Andréa dos S. Calheiros1
Christiane L. de Albuquerque2
1. Fonoaudióloga; Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar; Preceptora de Fononcologia da residência em Fonoaudiologia do HUPE/UERJ.
2. Doutoranda em Clínica Médica / Terapia Intensiva FM-UFRJ; Mestre em Ciências Médicas pela FCM - UERJ; Pós-graduaçao em M.O. - Disfagia pelo CEFAC- RJ.
Andréa dos S. Calheiros
Rua Alecrim 722
Rio de Janeiro - RJ. CEP 21221-050
Telefones:(21)3391-0905,(21)7816-2324
E-mail: andreacalheiros@gmail.com
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